Edifício Joelma

O edifício que hoje tem outro nome, edifício Praça da Bandeira que se localiza no estado de São Paulo teve um passado sombrio, ou trágico se preferirem. Sua construção foi concluída em 1971 e o prédio foi alugado para o Banco Crefisul de Investimentos. Três anos depois em 1974 no dia 1 de fevereiro, mais precisamente às 08:54 da manhã de uma sexta-feira um aparelho de ar condicionado do 12° nadar sofre um curto-circuito, que pra quem não sabe é a passagem de corrente elétrica acima do normal em um circuito devido à redução abrupta da impedância do mesmo. Mas voltando ao edifício... esse curto-circuito deu início à um incêndio que se espalhou por todo o lugar e como no Joelma os escritórios e as salas eram separadas por divisórias com cortinas de tecidos, móveis de madeira e outras coisas favoreceu ao alastramento do incêndio.












Depois de passados quinze minutos era impossível ter acesso às escadas por que
o fogo e a fumaça já haviam tomado conta de quase tudo, mas como não era
possível ir pelas escadas alguns conseguiram salvar-se pelos elevadores, mas
estes pararam de funcionar logo depois das chamas terem provocado uma pane no
sistema elétrico dos aparelhos e a morte de uma ascensorista no 20° andar.Todos estavam muito nervosos principalmente pelo fato de que não podiam
deixar o prédio então, muitos tentaram salvar suas vidas se abrigando em
banheiros e em parapeitos das janelas, já outros sobreviventes concentraram-se
no 25° andar e ficaram esperando alguma ajuda vinda por helicóptero, já que no
incidente similar ocorrido no Edifício Andraus dois anos antes as vítimas foram
resgatadas por helicópteros.











O corpo de bombeiros recebeu a primeira chamada às 09h03min da manhã, mas devido ao trânsito de São Paulo eles só chegaram sete minutos depois. Alguns helicópteros foram acionados mais não conseguiram pousar no teto do edifício, pois o prédio não era provido de heliporto. Os bombeiros resolveram entrar no prédio mesmo estando desprovidos de máscaras de oxigênio, eles foram parcialmente desenvolvidos. Dezenas de pessoas foram vítimas das chamas e morreram e alguns sobreviventes, movidos pelo desespero, começaram a se jogar pelas janelas do edifício, mais de 20 saltaram e não sobreviveram.










Uma hora e meia após o início do fogo o primeiro bombeiro consegui com ajuda de um helicóptero do Para-Sar chegar ao telhado. Nesta altura muitos já haviam perecido devido aos 100 graus Celsius que era a temperatura a que chegou ao topo do prédio, mas a maioria dos sobreviventes conseguiram se salvar por se abrigarem sob uma telha de amianto. Às 13:30 todos os sobreviventes do Joelma já haviam sido resgatados.
No prédio na hora do incêndio havia 756 pessoas, 188 morreram e mais 300 ficaram feridas.


Após terem passados anos do acontecimento da tragédia, o edifício foi reconstruído e teve o nome modificado. Mesmo assim as pessoas vêem, escutam e sentem presenças não desejadas no interior do edifício. Não se pode tapar o sol com a peneira, ou seja, não adianta reconstruir, mudar o nome ou qualquer outra coisa porque os espíritos vão sempre estar no mesmo lugar. Agora leia alguns relatos de pessoas que frequentam ou frequentavam o edifício Praça da Bandeira(antigo edifício Joelma):


Um motorista que fazia entrega no edifício:
"Havia chegado com minha perua Kombi no sub-solo do Edifício "Praça da Bandeira", para entrega de algumas encomendas, isso aproximaamente às 20:00' horas.
Estacionei como de costume, sendo que meu ajudante retirou as encomendas da perua para entregá-las no local solicitado. Permaneci então ali dentro da perua sozinho, aguardando o retorno do ajudante para irmos embora.
Algum tempo depois, como que por espanto, vi surgir no fundo do estacionamento uma mulher vestida toda de branco, sendo que ela veio se deslocando em direção à minha perua. Nesse momento notei que ela não estava caminhando, e sim flutuando a alguns centímetros do chão, indo em direção à outra parede do estacionamento, desaparecendo em seguida. Saí então da perua e subi até o andar onde estava meu ajudante, e contei para ele o acontecido, saindo em seguida rapidamente do edifício.
Hoje evito de todas as maneiras fazer entregas à noite naquele local".


Outro depoimento de "Desconhecido":
"Em um escritório da Advocacia, alugado pouco tempo após a re-inauguração, uma assistente ficou até mais tarde para organizar os documentos deixados no final do expediente. Como já era tarde da noite, e devido a existência de muitas salas ainda vazias e sem utilização, o prédio mantinha um silêncio sombrio e assustador. Isso em conjunto com as lembranças do incêndio que ocorreu no passado, produzia um ambiente ainda mais assustador. Em certo momento a assistente ouviu um barulho na ante-sala do escritório, como se a porta tivesse sido aberta. Quando ela foi olhar, a porta estava normal, fechada como havia estado antes. Então ela imaginou que fosse uma outra porta em outra sala do mesmo andar que havia gerado aquele ruído. Instantes depois ela ouviu o baruho novamente, e quando se voltou, viu um vulto de uma mulher passando pela ante-sala. Ela se assustou chegando a dar uma grito. Foi observar novamente e não havia ninguém no local, apenas ela. Rapidametne ela pegou suas coisas, e saiu do escritório. Quando foi trancar a porta, novamente ela viu o vulto de uma mulher no fundo do corredor, desaparecendo em seguida. A assistente rapidamente deixou o edifício e tempos depois se demitiu, pois havia a necessidade de ficar em alguns dias até mais tarde e ela não concordou com a solicitação, temendo ver aquele vulto novamente ou algo ainda pior ".


O edifício Joelma desperta interesse das pessoas até hoje, muitas pessoas já afirmaram ter visto espíritos dos falecidos no incêndio e das pessoas que morreram na casa que existia no mesmo lugar antes do edifício ser construído. Mais será mesmo que as almas ainda penam por lá? Tem coragem de passar uma noite e investigar o local como a galera do TAPS faz em lugares assombrados?


Tenham ótimos pesadelos :)

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Comenta ai!